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Guedes é criticado por ministros após chamar Marcos Pontes de “burro”

Paulo Guedes recado
Paulo Guedes em coletiva de imprensa

Paulo Guedes continua na mira de colegas na Esplanada. Mesmo após ter cedido e aceitado furar o teto para viabilizar os R$ 400 do Auxílio Brasil, a fritura continua. Para auxiliares do governo, ele é reativo em reuniões, pouco parceiro, não tem liturgia e se acha superior aos demais. Mesmo assim, garantem que ele tem poucas chances de ser demitido por Jair Bolsonaro.

Ele foi criticado por dizer que integrantes da “ala política” do governo sondaram nomes para substituí-lo. Também relatam desconforto por chamar Marcos Pontes de “burro”. Eles avaliam que Guedes se mantém no cargo por falta de plano B, mas que o Centrão vai prosseguir pressionando por sua saída. A informação é da coluna Painel na Folha.

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Fritura de Guedes teve início no Planalto

A fritura de Paulo Guedes teve início no próprio Palácio do Planalto na sexta feira da semana passada (15). Ministros fizeram uma reunião para tratar do novo programa social do governo, o “Auxílio Brasil”. O chefe da Economia estava nos Estados Unidos, onde participou de reuniões do G-20 e do FMI (Fundo Monetário Internacional).

Todos os ministros que estavam na capital participaram do encontro, incluindo Tereza Cristina e Tarcísio de Freitas. Fábio Faria apresentou imagens e números que mostravam o avanço da miséria e da fome no país. Foi então que Onyx Lorenzoni afirmou que a política econômica do governo se tornou um desastre social e político, segundo a coluna de Malu Gaspar no Globo.

A ideia da reunião era convencer o presidente a destravar o lançamento do programa social. Entre os argumentos estavam que nenhum dos presentes na sala teriam nenhum sucesso eleitoral caso a medida não saísse do papel.

Não havia nenhum representante da Economia no encontro, mas após saberem da pauta, o ministro foi avisado da apresentação, que foi chamada de “show da fome”.

 

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