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Após discurso de Guedes, Lira pede união entre Poderes e se diz comprometido com “solidez fiscal do país”

Lira
Arthur Lira – Foto: Reprodução

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) foi às redes sociais nesta sexta (22) pedir a união entre Poderes e enfatizar que defende a solidez fiscal do país. A declaração aconteceu após o ministro da Economia, Paulo Guedes, adotar um tom mais ameno sobre os gastos para custear o Auxílio Brasil.

Lira é do mesmo partido do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), e o principal avalista da pauta de Bolsonaro no Congresso. Sua articulação foi fundamental para que fosse incluída no relatório da PEC dos Precatórios a mudança no prazo de aferição do chamado teto de gastos, medida que abriu espaço para que o governo lance o Auxílio Brasil.

“Estamos comprometidos c/a solidez fiscal do país.É um pilar importante de nossa democracia.Dados os fatos dos últimos dias,temos convicção de q/ precisamos da união de todos poderes p/solucionarmos mais este impasse. Inflação,câmbio e juros afetam diretamente a vida da população”, escreveu Lira no Twitter.

Confira abaixo:

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Guedes ao lado de Bolsonaro

Em coletiva de imprensa, Guedes disse que fica na pasta e que não pediu demissão após a saída de quatro secretários, insatisfeitos com o rompimento do limite fiscal.

Na ocasião, o ministro da Economia avaliou que houve “muito barulho” e “falta de comunicação” nos últimos dias entre as alas política e econômica do governo.

Ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Guedes também apontou que a ala política, da qual os ministros Nogueira e João Roma (Cidadania) fazem parte, pressiona por um gasto maior e o consequente rompimento do teto.

“Enquanto eu estou lá fora [nos EUA], naturalmente a política começa a sacudir [pedindo dinheiro e querendo furar o teto]. E o dinheiro dos mais frágeis? E aí começa a briga entre a política e a economia. Então, o presidente, um bom presidente, traçou a linha. Vamos até R$ 400. Não são os R$ 600 que a ala política poderia querer ter. Mas também precisamos arrumar um dinheiro extra”, disse o ministro.