“Cheerleader”: a briga entre “Posto Ipiranga” de Moro e Guedes
Affonso Celso Pastore, o “Posto Ipiranga” de Sergio Moro, tem uma briga com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O economista do ex-juiz tem criticado a atuação do titular da Economia e foi respondido por ele.
Em setembro, Pastore afirmou que Guedes “opera como uma cheerleader” e afirmou que sua gestão “tem nota 0”.
“Não há política econômica, consequentemente não temos ministro da Economia. Ele no fundo é um propagandista do governo Bolsonaro. Está sendo uma peça no tabuleiro político do presidente Bolsonaro”, afirmou.
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A resposta de Guedes
Após a crítica, o ministro da Economia rebateu o economista de Moro. Ele foi questionado sobre a avaliação de especialistas sobre a flexibilização do teto de gastos e citou nominalmente Maílson de Nóbrega, Henrique Meirelles e Pastore. Ao último, sugeriu que tenha uma “velhice digna”.
“Era um bom amigo, é um economista com um passado razoável. Não tem um bom treinamento em equilíbrio geral. Ele não está entendendo o que estamos fazendo. Então ele fica me xingando, me atacando, atacando o governo… Ele serviu a um governo militar. Ele fica falando: ‘Ah, o Paulo Guedes tá ajudando o Bolsonaro’. Bolsonaro é um presidente democraticamente eleito, 60 milhões de votos”, afirmou o ministro.
Pastore trabalhou na gestão de no governo João Figueiredo, ainda na Ditadura Militar. Guedes usou o fato para criticar o “guru” de Moro e disse que a gestão da Economia à época “foi um caos” e “tocou fogo no Brasil”.
“Porque exatamente fez uma política errada, ele tava no Banco Central, não fez nada e tá me criticando por ajudar um presidente democraticamente eleito. Ele ajudou um governo que não foi democraticamente eleito. Tinha que ficar quieto e ter uma velhice digna”.
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