Hapvida é investigada por denúncias de pressão para uso de “kit covid”
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) investiga denúncias sobre a Hapvida. O Grupo São Francisco estaria usando o “kit covid” em Ribeirão Preto (SP). A ação parte de médicos que alegaram que foram obrigados a prescrever as drogas ineficazes, como a cloroquina, por exemplo.
Em nota, o órgão afirmou que “está investigando o caso e as investigações tramitam sob sigilo determinado por lei”, informa a Folha. Além do Cremesp, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) também apura o caso. No caso da agência, houve diligências na sede da Hapvida na manhã da última segunda (27).
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Hapvida já demitiu médico por não prescrever cloroquina
No ano passado, a Hapvida demitiu um médico e ameaçou outros profissionais de saúde. A operadora de saúde queria que fosse prescrita a hidroxicloroquina em casos de suspeita de covid. Houve relatos de quatro médicos de dois estados. À época, a empresa afirmou que a recomendação dos remédios é “soberania médica”.
A Hapvida é uma das maiores operadoras de saúde privada do país. Na pandemia, também virou notícia por outro caso. Gestores orientavam médicos a utilizar o exame de tipo sorológico para o diagnóstico da covid. O RT-PCR é o mais recomendado para o caso.