Instituto identifica primeiros casos de Influenza A em SP desde 2020
O Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, identificou pela primeira vez em mais de um ano casos de Influenza A. Em exames feitos em laboratório, eles acenderam um alerta. Uma das suspeitas é de que o relaxamento das medidas restritivas acabem refletindo na circulação de outras doenças.
“A nossa preocupação maior segue sendo o coronavírus. Mas flexibilizações do uso de máscaras, por exemplo, pode facilitar a disseminação de outras doenças”, diz Adriano Abbud, diretor de respostas rápidas do instituto, à coluna de Mônica Bergamo na Folha.
O instituto colhe amostrar regularmente de hospitais do estado para sequenciá-los para outros tipos de vírus respiratórios. São medidas de vigilância sanitária.
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Casos de Influenza A não ocorriam desde maio de 2020
A descoberta do instituto ocorreu pela primeira vez desde maio do ano passado. A ausência de casos de gripe vinha surpreendendo os analistas. Em 2019, 800 casos da doença foram observadas.
A máscara foi considerada a principal responsável pelo fim dos casos. Integrantes do Instituto Adolfo Lutz brincavam que ela seria a “erradicação” da gripe no estado. Agora os casos voltaram e eles querem avaliar com que força.
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