Israelense que usava o Tinder para aplicar golpes é expulso do aplicativo

Shimon Hayut é um golpista israelense que utilizava o aplicativo de encontros amorosos Tinder para roubar dinheiro das mulheres com as quais se relacionava. Ele ficou preso entre 2015 e 2017, na Finlândia, e na última semana a Netflix lançou um documentário que conta a história, chamado “O golpista do Tinder”.
Hayut chegou a embolsar mais de US$ 10 milhões utilizando os cartões de crédito das vítimas. Com a repercussão do documentário, ele afirmou, nas redes sociais, que dará a sua versão na próxima sexta-feira (11): “É hora de dizer a verdade”.
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Shimon Hayut fingia ser Simon Leviev, o herdeiro de um magnata dos diamantes, que se chama Lev Leviev.
O golpista convidava as mulheres com as quais “dava match” para um jantar num hotel de luxo. Em seguida, ele inventava uma história de que surgia um imprevisto e precisava fazer uma viagem inesperada de negócios. Depois de um tempo, ele afirmava que estava sendo perseguido por rivais no negócio e pedia para usar o cartão de crédito das mulheres por um curto período de tempo.
Foi dessa forma que roubou mais de 10 milhões de dólares.
O Tinder anunciou que o homem já está banido do aplicativo. “Realizamos investigações internas e podemos confirmar que Simon Leviev não está mais ativo no Tinder sob nenhum de seus pseudônimos conhecidos”, disse a empresa.
Em 2019, Hayut foi novamente preso por estar com um passaporte falso na Grécia. Ele foi condenado a 15 meses de prisão em Israel, seu país de origem, mas cumpriu apenas cinco meses da pena devido ao “bom comportamento” e a uma política que visava diminuir a lotação nos presídios em tempos de Covid-19.
Depois de publicar no Instagram que dará sua versão da história, o criminoso fechou o seu perfil na manhã desta segunda-feira (07).
Com informações da Folha de Pernambuco