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Janio de Freitas diz que Bolsonaro deveria ser “investigado com rigor”

Manifestação contra Bolsonaro
Manifestação contra Bolsonaro. Foto: Reprodução/TV Globo

O jornalista Janio de Freitas defendeu, em sua coluna na Folha de S. Paulo deste sábado (09), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deveria ser “investigado com rigor”. No texto denominado “São as entranhas brasileiras”, o autor afirma que “não cessam” as demonstrações de que o mandatário da República deveria passar por uma rigorosa apuração.

“As demonstrações não cessam. Dão a medida da degradação que as instituições, o sistema operativo do país e a sociedade em geral, sem jamais terem chegado a padrões aceitáveis, sofrem nos últimos anos. E aceitam, apesar de muitos momentos dessa queda serem vergonhosos para tudo e todos no país”, diz o colunista.

Fazendo um resgate histórico, desde a época anterior a de Getúlio Vargas, Janio conclui: “Nenhum presidente deu tantos motivos para ser investigado e foi tão protegido como Bolsonaro”. O jornalista, que é um dos mais experientes do Brasil atualmente, cita vários escândalos do atual governo: “o fuzilamento de Adriano da Nóbrega, o capitão miliciano ligado a Bolsonaro e família, a Fabrício Queiroz, às “rachadinhas” e funcionários fantasmas de Flávio, de Carlos e do próprio Bolsonaro. E ligado a informações, inclusive, sobre a morte de Marielle Franco”.

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Janio de Freitas protestou contra a blindagem que Bolsonaro recebe das elites

“Nenhum presidente legítimo, desde o fim da ditadura de Getúlio em 1945 —e passando sem respirar sobre a ditadura militar— deu tantos motivos para ser investigado com rigor, exonerado por impeachment e processado, nem contou com tamanha proteção e tolerância a seus indícios criminais, quanto Jair Bolsonaro”, afirmou o colunista da Folha de S. Paulo.

Janio completa: “Também na história entre o nascer da República e o da era getulista inexiste algo semelhante à atualidade. Não há polícia, não há Judiciário, não há Congresso, não há Ministério Público, não há lei que submeta Bolsonaro ao devido”.

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