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Janio de Freitas diz que Moro “se esvai como suas verdades” no Judiciário ao tentar eleições

Veja Janio de Freitas e Moro
Janio de Freitas e Sergio Moro. Foto: Wikimedia Commons/Reprodução/YouTube

O colunista Janio de Freitas dedicou seu texto de domingo (5) na Folha de S.Paulo para Sergio Moro. E falou do quanto essa candidatura é um absurdo.

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Janio de Freitas fala de Moro 2022

Ele começa:

“A anulação de 13 condenações aplicadas por Sergio Moro, entre as quais as de Antonio Palocci e Marcelo Odebrecht, situa-se entre duas explicações possíveis.

Ou Moro ignorava que irregularidades de cunho eleitoral competem à específica Justiça Eleitoral ou suas sentenças nos 13 processos confirmam má-fé e parcialidade na apropriação desses casos”.

E completa:

“Em qualquer decisão, sem o principal acusável, que é o autor da absurda ilegalidade judicial, aliás preservada pelo Tribunal Regional Federal-Sul em decisões não menos parciais e suspeitas.

Mas nem assim a brasilidade do absurdo se completa. O que só se dá, por ora, com a candidatura de tal acusável a presidente do país ao qual ludibriou.

Autor de escutas ilegais de advogados de defesa, de parentes de acusados, até da presidente da República —entre incontáveis ilegalidades—, Sergio Moro tem um bordão de uso diário: ‘Não cometi nenhum ato ilegal’.

Vê-se que deseja competir com Bolsonaro também em outros campos, valendo-se, inclusive, de um auxiliar distante da sua intimidade: considerada a forma física, um livro.

Com o bordão aí espichado em afirmações assim: a respeito de Lula, ‘jamais se atuou com parcialidade com ele’. Com ele, não mesmo. Contra ele, sempre”.

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