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‘Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers’, alerta Fachin

Fachin
O ministro do STF Edson Fachin.
Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

Em entrevista ao Estadão, Edson Fachin, ministro do Supremo e futuro presidente do TSE, fez um alerta sobre ataques hackers contra a Justiça Eleitoral. Segundo ele, que assume o órgão na semana que vem, esta ofensiva já está acontecendo.

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Ataque de hackers na Justiça Eleitoral

“A preocupação com o ciberespaço se avolumou imensamente nos últimos meses, e eu posso dizer a vocês que a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, não apenas de atividades de criminosos, mas também de países, tal como a Rússia, que não têm legislação adequada de controle”, disse Fachin.

Sobre o Telegram, ele ressaltou que ainda vai aguardar uma posição do Congresso para restringir a atuação de redes sociais que não têm representantes no País. O aplicativo de mensagens não respondeu a vários contatos feitos pelo TSE.

Na entrevista, Fachin também mandou alguns recados para o presidente Jair Bolsonaro. O ministro se posicionou contra o “populismo autoritário” e disse que o slogan de sua gestão no TSE será “paz e segurança nas eleições”.

Encontro de Bolsonaro, Fachin e Moraes teve momento constrangedor

A conversa entre Jair Bolsonaro e os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes foi curta. Ela não durou mais do que 15 minutos e ainda assim houve um momento de constrangimento, narra Malu Gaspar no jornal O Globo.

O momento de vergonha ocorreu quando o senador Flávio Bolsonaro surgiu no gabinete do pai para cumprimentar os ministros.

O filho 01 do presidente tentou ser simpático e dar um tom descontraído à conversa, descrita pelos presentes como “protocolar”.

Propósito da visita dos ministros ao Palácio do Planalto era  levar o convite para a posse deles como presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fachin assume no próximo dia 22 e fica até agosto de 2022. Em setembro, é Moraes quem passa a presidir o tribunal. Ele estará no comando durante as eleições presidenciais.

Alexandre de Moraes ficou conhecido no STF na Era Bolsonaro por colocar na cadeia muitos dos militantes extremistas e do chamado Gabinete do Ódio.

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