Justiça de São Paulo determinou a quebra de sigilo de prontuários de pacientes da Prevent Senior que morreram em decorrência da Covid-19. Essa decisão atendeu a pedido feito pela Polícia Civil no inquérito que investiga a operadora de saúde por diversas irregularidades, diz o G1.
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Entre os pacientes estão os atores Gesio Amadeu (que trabalhou nas novelas Sinhá Moça, Renascer e A Viagem) e João Acaibe (o tio Barnabé, do Sítio do Pica-pau Amarelo), e o jornalista esportivo Orlando Duarte.
Três morreram em hospitais da Prevent Senior.
Objetivo dos investigadores é entender por que no caso deles constava a Covid-19 como causa da morte no atestado de óbito, diferente do observado nas certidões do médico Anthony Wong e de Regina Hang, em que a informação foi omitida.
Na nota oficial, a Prevent Senior afirmou que todas as informações serão passadas às autoridades. “Nos dois casos citados [Wong e Hang], não houve omissão da existência de Covid 19 nos prontuários. As notificações às autoridades públicas foram feitas normalmente”, disse a operadora.
Inquérito policial do caso Prevent Senior em andamento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) agora será conduzido pelo delegado Laercio Ceneviva, recém-empossado como titular da 1ª Delegacia de Repressão de Crimes contra a Liberdade Pessoal. Até então, o delegado Rafael Cocito ocupava interinamente o cargo.
A Polícia Civil investiga dirigentes e médicos da operadora pela distribuição do “kit Covid” a pacientes. Em outras oportunidades, dirigentes da Prevent disseram que seus médicos têm autonomia para prescrever o tratamento aos pacientes, mas médicos alegam que, na verdade, eles eram obrigados pela empresa a entregar o kit composto por medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.
A polícia já ouviu no DHPP, junto com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), o diretor da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior. O dirigente, que é médico, negou que a operadora tenha cometido irregularidades no tratamento de pacientes com Covid.
Novas diligências devem ser requisitadas para as próximas semanas, assim como o agendamento de depoimentos de médicos que denunciaram a operadora – como os que fizeram um dossiê para denunciar à CPI da Covid no Senado as supostas irregularidades cometidas pela empresa-, além de dirigentes da empresa, pacientes e familiares de pacientes.
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