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Kiev sofre novos bombardeios e se prepara para invasão russa

Avião militar ucraniano derrubado no sul de Kiev.
Avião militar ucraniano derrubado no sul de Kiev.
(Foto: Divulgação/Serviço de Emergências da Ucrânia/Via AFP)

Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou, em conversa com parlamentares americanos, que as forças russas que entraram na Ucrânia por Belarus estariam a cerca de 32 quilômetros da capital, Kiev.

Essa informação foi divulgada pela GloboNews. A informação confirmaria a estratégia do presidente russo, Vladimir Putin, de tomar a capital ucraniana e capturar o presidente Volodymyr Zelensky.

Nas redes sociais circulam informações não oficiais de que as forças militares da Ucrânia teriam explodido uma ponte sobre o rio Teteriv, com o objetivo de atrasar o avanço das tropas inimigas.

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Discurso do presidente da Ucrânia em Kiev

Num discurso, o presidente Zelensky se comprometeu a permanecer em Kiev, enquanto suas tropas combatem invasores russos que avançam em direção à capital.

Na quinta (24), ele assinou um decreto no qual declara que o país está em Estado de mobilização geral, depois do início da invasão militar da Rússia.

De acordo com o texto, estão convocados todos os recrutas e reservistas aptos para o serviço, que devem se apresentar a alguma das instituições militares do país. Segundo o presidente, 137 pessoas morreram e 316 ficaram feridas neste primeiro dia de operações.

Ainda na quinta, as forças russas tomaram a usina nuclear de Chernobyl, após uma batalha “feroz” no primeiro dia da ofensiva russa contra o país vizinho – informação confirmada pelo primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyha.

O local, ainda radioativo, foi palco do pior acidente nuclear do mundo em 1986. Ação faz parte dos objetivos de Putin de abrir um corredor para o avanço militar até Kiev.

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