VÍDEO: Lavrov diz que Brasil não é submisso ao “Tio Sam”

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou em uma entrevista, nesta sexta-feira (18), que o Brasil está na lista de países que não é submisso ao “Tio Sam” (Estados Unidos). Lavrov colocou o Brasil ao lado de China, Argentina, Índia e México, afirmando que “esses países não querem estar em uma posição em que um Tio Sam ordena algo e eles só dizem ‘sim, senhor'”. Assista ao vídeo no final da página.
“Há países que nunca aceitariam a aldeia global sob o xerife americano. China, Índia, Brasil, Argentina, México. Estou certo que esses países não querem estar em uma posição em que um ‘Tio Sam’ ordena que eles façam algo e eles digam ‘sim, senhor'”, disse Lavrov. A posição do Brasil em relação ao conflito da Rússia com a Ucrânia de fato não tem seguido a cartilha estadunidense. No entanto, na maior parte do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), principalmente quando o mandatário dos Estados Unidos era Donald Trump, se viu atitudes de subserviência, como quando Bolsonaro bateu continência a bandeira americana.
“É claro, a Rússia não está na categoria de países que se submeteriam a isso”, completou o ministro das Relações Exteriores do país. Assista ao vídeo abaixo.
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Chanceler russo cita Brasil como país que não é submisso aos EUA, ao lado de China, Argentina, Índia e México.
“Esses países não querem estar em uma posição em que um Tio Sam ordena algo e eles só dizem ‘sim, senhor”, disse Sergey Lavrov nesta sexta-feira (18). pic.twitter.com/VnmGHPx7j5
— Metrópoles (@Metropoles) March 18, 2022
Brasil é visto como um aliado de Vladimir Putin
O presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo visto, no mundo, como um aliado do presidente Vladimir Putin, da Rússia, por conta da posição brasileira em relação ao conflito envolvendo Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e Otan.
O mandatário brasileiro não condenou as ações militares da Rússia, contrariando o interesse dos Estados Unidos. Bolsonaro já chegou a dizer, inclusive, que é um “exagero” chamar de massacre o que tem ocorrido na Europa. Ele também disse que o Brasil precisa “ter responsabilidade” com a Rússia por conta de suas relações comerciais.