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Lewandowski cobra explicações a Alcolumbre sobre sabatina de Mendonça

Alcolumbre com Rodrigo Pacheco, atual presidente, no plenário do senado federal
Alcolumbre com Rodrigo Pacheco, atual presidente, no plenário do senado federal

Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski determinou, nesta terça (21), que sejam enviadas pelo presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), informações sobre a sabatina do ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) André Mendonça.

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Sabatina de Mendonça

Mendonça, que é ex-ministro da Justiça e ex-advogado geral da União, foi o indicado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ocupar o lugar do ex-ministro Marco Aurélio Mello no STF.

Alcolumbre, porém, ainda não marcou a sabatina na CCJ do Senado, o que gerou a reação dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Podemos-GO), que protocolaram, na última quinta-feira (16), um mandado de segurança no STF contra o presidente da comissão. A decisão de Lewandowski desta terça-feira foi uma resposta a esta ação.

Com informações da CNN Brasil.

DCM cobrindo a Spoofing

Conhecida como a ‘advogada das delações’, Beatriz Catta Preta defendeu nomes conhecidos na Operação Lava Jato. Paulo Roberto Costa, que foi diretor de Abastecimento da Petrobras; Augusto Mendonça, dono da Toyo Setal e delator do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto; e o ex-deputado Eduardo Cunha foram alguns de seus clientes.

Em 2015, ela deixou o país após afirmar que se sentiu ameaçada pelo doleiro Lúcio Funaro. Segundo a advogada criminalista, Funaro apareceu em sua casa e estava sentado no sofá brincando com seus filhos. O doleiro a pressionou para que Cunha não aparecesse nas delações.

Beatriz embolsou milhões nos controversos acordos de leniência em torno da Lava Jato e foi para Miami, segundo pessoas próximas. Ao Jornal Nacional, na época, disse que fechou o escritório e abandonou a carreira no Direito. Em 2021, no entanto, a advogada ainda publica artigos sobre Direito e delação premiada no blog do jornalista Fausto Macedo no Estado de S.Paulo.

Ela aparece em uma conversa de 12 de outubro de 2015 no Telegram entre os procuradores Orlando Martello Júnior, de São Paulo, e o líder da “Força-Tarefa” da Lava Jato, Deltan Dallangol, a que o DCM teve acesso.

Leia a reportagem exclusiva aqui.