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Lula quer retirar quase 8 mil militares do governo

Foto do ex-presidente com uma expressão de alerta e apontando os dois dedos indicadores para cima.
O ex-presidente Lula (PT). Foto: Andre Penner/AFP

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta segunda-feira (04), que, se eleito, pretende tirar quase 8 mil militares que ocupam cargos comissionados atualmente no governo. A afirmação foi feita durante discurso em um evento na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O contexto da fala foi uma “lista” de dificuldades e desafios que o petista estava elencando que terá que enfrentar se voltar ao Palácio do Planalto. A informação é do jornal O Globo.

“Nós vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8.000 militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção. Porque se a gente fizer bravata pode não fazer”, discursou Lula a dirigentes sindicais.

Além disso, o petista comentou a disputa eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que não será fácil. “Não vai ser fácil, não é uma guerra que está ganha. É uma guerra que a gente pode ganhar”, afirmou Lula.

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Lula já vinha criticando presença excessiva de militares no governo

O ex-presidente já comenta o excesso de militares na administração federal há algum tempo. Desde o ano passado pessoas próximas a Lula discutem sobre a forma de afastar os integrantes das Forças Armadas do governo.

“O papel dos militares não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula. Eles têm que ficar acima das disputas políticas. Exército não serve para política, ele deve servir para proteger a fronteira e o país de ameaças externas”, disse Lula em um evento na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na quinta-feira (31).

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