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Mandetta revela quem o União Brasil não vai apoiar em 2022

Mandetta em entrevista à CNN Brasil
Mandetta em entrevista à CNN Brasil – Foto: Reprodução

Nesta quarta (17), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM/União Brasil) afirmou que a sigla não apoiará Bolsonaro ou Lula nas eleições de 2022. “Essa é a única opção que é categoricamente colocada por todos que participaram das conversas do União Brasil, é que o partido não apoiaria a reeleição de Bolsonaro ou a vota de Lula”, disse.

“O partido tem que fazer uma discussão interna para poder decidir seu caminho. Isso ainda não está maduro. Ainda existem discussões para definir o caminho do partido ate a eleição”, continuou. Segundo o ex-ministro, a demora para alinhar o “caminho” do partido em 2022 acontece devido à “melhor via é sempre a mais difícil de ser construída”, referindo-se ao que ficou conhecido como terceira via.

Mandetta afirmou ainda que se desiludiu com as tomadas de decisão de Bolsonaro, assim como outros “35 milhões de pessoas”. Segundo o ex-ministro, a “culpa” não foi de quem votou no atual chefe do Executivo, mas sim de Bolsonaro. Com informações da CNN Brasil.

“Bolsonaro se elegeu com quase 58 milhões de votos. Se você olhar nas pesquisas ele esta com menos de 25 milhões. Não fomos nós os errados, Bolsonaro que errou. Ele que interrompeu o ciclo de ministérios técnicos. Ele me pediu um ministério técnico, e quando chegou o maior problema de saúde [pandemia], que acometia a vida das pessoas, ele quis largar a mão de lutar pela vida”, disse.

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Mandetta detonou a gestão de BOlsonaro

Durante entrevista, Mandetta criticou a gestão de Bolsonaro, em que ele foi ministro da Saúde durante a pandemia. Para ele, o presidente da República é “um populista irresponsável”.

“O que ele esta fazendo agora para tentar se reeleger, de fazer gasto público, de fazer calote nos precatórios, isso não é de um governo responsável. Ele faz muito mal ao pensamento liberal. O ministro da economia dele é incompetente, não entrega nada, é um animador de auditório que não consegue materializar sequer uma discussão sobre equilíbrio orçamentário”, disse.

“Aquilo [o governo] é um bando fazendo diariamente proselitismo em pautas de costumes e um diversionismo político irresponsável, jogando a população contra as instituições, arrebentando com as instituições, tencionando a democracia a ponto de nos preocupamos até com um golpe.”

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