Sucessão de Mario Frias coloca bolsonaristas em pé de guerra
O secretário especial de Cultura, Mario Frias, deixará o cargo em abril para disputar as eleições em outubro, e abriu uma guerra nos bastidores entre integrantes do governo Bolsonaro. O cargo nem está disponível, mas candidatos não faltam.
O atual titular da pasta pretende convencer o presidente da República a nomear Hélio Ferraz de Oliveira, que é o principal seu assessor. No entanto, o ministro do Turismo, Gilson Machado, a quem a secretaria de Cultura é vinculada, quer emplacar a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Peixoto. A disputa ainda inclui líderes do Centrão e militares. A informação é da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.
A indicação do ministro do Turismo, no entanto, enfrenta resistência entre auxiliares presidenciais que defendem a nomeação de um nome de “mais peso”. Larissa é funcionária de carreira do Ministério do Turismo desde 2008. O marido dela é policial federal e trabalhou na segurança do então candidato Jair Bolsonaro, na campanha de 2018.
Leia mais:
1. Lavrov diz que “políticos ocidentais pensam em guerra nuclear, não os russos”
2. Anonymous diz ter interceptado plano russo para assassinar Zelensky
3. Queiroga estuda rebaixar Covid-19 a endemia, anuncia Bolsonaro
Centrão e militares pressionam sobre sucessão de Mario Frias
De acordo com a coluna de Igor Gadelha, outros ministros, vinculados ao Centrão, também defendem nomes para a secretaria especial de Cultura. Militares que possuem cargo no governo também trabalham para emplacar outro nome.
Pessoas próximas de Bolsonaro acreditam que ele não atenderá nenhuma ala do governo e escolherá alguém de fora.