Da BBC Brasil.
Com o Brasil ultrapassando a marca de 3 mil mortes por covid-19 ao dia, UTIs lotadas em todo o país e risco iminente de falta de medicamentos para intubação de pacientes graves, alguns empregadores ainda insistem no trabalho presencial de funcionários que poderiam realizar suas atividades em casa.
Segundo especialistas em direito do trabalho, sem que haja decreto determinando lockdown em vigor, não há ilegalidade em empresas exigirem o trabalho presencial, mesmo no caso de atividades não essenciais.
No entanto, expedientes como ameaçar cortar o salário de quem ficar em casa são considerados abusivos.
Na avaliação dos entrevistados, falta sensibilidade a esses patrões para preservar o bem comum e a saúde de funcionários, já que a redução de circulação de trabalhadores não essenciais é considerada fundamental para diminuir a transmissão do vírus.
“A história das relações de trabalho no Brasil é muito marcada pelo autoritarismo. O que, na sociologia do trabalho, chamamos de ‘despotismo gerencial’ ou ‘despotismo empresarial’, que é a ideia de que o trabalho é um ativo como outro qualquer, que pode eventualmente ser sacrificado”, afirma Ruy Braga, professor do Departamento de Sociologia da USP (Universidade de São Paulo) e especialista em sociologia do trabalho.
“O trabalhador não é visto como uma vida humana que deva ser protegida, mas como um instrumento para obtenção de algum tipo de retorno.”
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