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Moro e a parceira Renata Abreu, dona do Podemos, querem vender o fim do foro privilegiado a deputados

Sergio Moro e Renata Abreu, presidente do partido
Sergio Moro e Renata Abreu, presidente do partido. Foto: Reprodução

O ex-juiz suspeito da Lava Jato e pré-candidato à presidência da República, Sergio Moro (Podemos), irá à Câmara dos Deputados defender uma proposta que acaba com o foro privilegiado, de autoria do senador Alvaro Dias (Podemos-PR). A visita de Moro é organizada pela presidente da sigla, a deputada Renata Abreu (Podemos-SP).

A informação é da coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.

O projeto foi aprovado no Senado em 2017, mas está travado na Câmara desde então.

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Moro e Renata Abreu querem uma frente parlamentar pelo fim do foro privilegiado. A presidente do partido planeja a mobilização ainda para o mês de fevereiro. Para a empreitada, eles precisam de no mínimo 171 assinaturas.

A proposta de Alvaro Dias limita o foro privilegiado a apenas cinco autoridades: presidente, vice-presidente e presidentes da Câmara, do Senado e do STF. Atualmente, 55 mil cargos possuem foro, que passariam a ser julgados na primeira instância da Justiça, como pessoas sem cargos públicos.

O ex-juiz Sergio Moro, que atuou na Lava Jato, recebeu mais de R$ 3,5 milhões da consultoria Alvarez & Marsal, onde foi trabalhar após deixar o ministério da Justiça do governo Bolsonaro. A empresa prestou serviço à Odebrecht, uma das construtoras alvo da operação. O ex-juiz, no entanto, nega que tenha prestado algum serviço à construtora ou à outra empresa envolvida na Lava Jato.

Com informações do Metrópoles

Moro não apresentou provas de que não poderia trabalhar para Odebrecht

Documentos conseguidos pelo DCM indicam que Moro não apresentou provas de que não poderia trabalhar para a Odebrecht. Isso é o oposto do que o ex-juiz e atual presidenciável vem dizendo desde que o caso veio à tona. No relatório apresentado pelo próprio ex-superministro de Jair Bolsonaro, é possível constatar que há uma incongruência séria.

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