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Aliança de Moro com senador negacionista começa a virar problema; entenda

Eduardo Girão com máscara de Moro
Eduardo Girão exibe máscara com rosto de Sergio Moro no plenário do Senado.
Jefferson Rudy/Agência Senado

Apesar de ter saído do governo Bolsonaro em 2019 e se tornar crítico do presidente, o pré-candidato do Podemos à Presidência, Sergio Moro, mantém proximidade com aliados de seu ex-chefe. E isso já está se tornando um problema.

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Eduardo Girão defendeu Bolsonaro na CPI da Covid

O ex-juiz da Lava Jato recentemente publicou uma foto ao lado do senador Eduardo Girão (Podemos-CE). Titular da CPI da Covid, o parlamentar foi um dos mais ferrenhos defensores do negacionismo de Jair Bolsonaro na pandemia.

Na segunda-feira (14), Girão comandou uma audiência no Senado com médicos propagadores de desinformação sobre vacinas e Covid-19.

O senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão de um dos futuros adversários de Moro nas eleições de outubro, o presidenciável Ciro Gomes, disse que o ex-ministro da Justiça mostrou que “não é diferente de Bolsonaro”.

“Ao se aliar com quem nega a eficácia das vacinas, Moro só dá mais uma demonstração de que não é diferente de Jair Bolsonaro”, afirmou.

Polícia Federal solta nota chamando Moro de mentiroso

A Polícia Federal retrucou as críticas feitas pelo ex-juiz. O presidenciável afirmou que “não tem ninguém no Brasil sendo investigado e preso por grande corrupção”. A declaração na Jovem Pan irritou a direção da instituição, que soltou um comunicado se posicionando sobre o assunto.

“Em entrevista na segunda-feira (14/02) à Jovem Pan, o ex-ministro Sergio Moro fez descabidos ataques à Polícia Federal. A bem da verdade, consideramos importante esclarecer: Moro mente quando diz que ‘hoje não tem ninguém no Brasil sendo investigado e preso por grande corrupção’. A Polícia Federal efetuou mais de mil prisões, apenas por crimes de corrupção, nos últimos três anos”, diz trecho do comunicado.

Desde que resolveu ser candidato à presidência, o ex-juiz da Lava Jato tem feito acusações contra a PF. Além disso, o ex-ministro da Justiça vem afirmando que Bolsonaro fez interferências no órgão.

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