Rio de Janeiro tem quase 10 mil inquéritos sobre mortes de crianças sem conclusão

Quase 10 mil inquéritos sobre mortes de crianças e adolescentes tramitam nas delegacias de polícia do estado do Rio de Janeiro, desde o ano 2000, sem qualquer conclusão, diz reportagem de Diego Amorim no Globo.
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Mortes de crianças e adolescentes que não são investigadas
Essa informação consta em uma pesquisa realizada pela Defensoria Pública estadual.
Para o estudo, foram analisados dados da Secretaria de Polícia Civil e do Instituto de Segurança Pública (ISP), de forma comparativa.
De 9.542 casos de homicídios de pessoas de 0 a 17 anos cujas as investigações estão em aberto, 79,5% são crimes dolosos e 20,5%, culposos.
A cidade do Rio de Janeiro concentra 34,5% do total de casos. Duque de Caxias, onde as primas Emily e Rebeca foram mortas, aparece em sexto na lista, com 312 ocorrências nos últimos 21 anos.
Há procedimentos que tramitam desde o ano 2000, mas a média de tempo é de 3.060 dias, ou seja, cerca de oito anos e três meses.
Essa proposta do levantamento foi dar luz à discussão do tema, que é foco da Lei 9.180 de 2021, conhecida como Lei Ágatha Félix.
A menina foi morta no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, dentro de uma kombi com a mãe. A lei dispõe, dentre outras coisas, sobre a prioridade de investigação nos crimes cometidos contra crianças e adolescentes e que tenham resultado morte.
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