Investigação sobre caso de nazismo de Kim Kataguiri e Monark avança na PGR
A investigação contra o deputado federal Kim Kataguiri (Podemos-SP), do MBL, e o ex-apresentador do podcast Flow Bruno Monteiro Aiubi, conhecido como Monark, está avançando na Procuradoria-Geral da República. A PGR deu um prazo de 15 dias para que os dois se pronunciem por escrito, caso desejem. O órgão apura se houve crime de apologia ao nazismo. A partir dessa manifestação, a PGR decidirá pela abertura de inquérito junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde Kim tem foro privilegiado. A informação é da coluna Maquiavel, da Veja.
Monark defendeu a legalidade da criação de um partido nazista no Brasil, afirmando que descriminalizar seria “a melhor forma de combater” essas ideias. Kim Kataguiri concordou e disse que a Alemanha cometeu um erro ao tornar crime o nazismo. Essas afirmações foram feitas no episódio do podcast que foi ao ar no dia 07 de fevereiro.
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Os ofícios da Procuradoria foram enviados aos dois nos últimos dias 16 e 17, respectivamente. A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), que estava presente mas contestou as afirmações de Kim e Monark, poderá se pronunciar na condição de testemunha. Outras pessoas arroladas pela Confederação Israelita do Brasil, entidade que representou criminalmente contra eles, também serão ouvidas como testemunhas.
Monark foi desligado do podcast e afirmou que estava bêbado
Com a repercussão extremamente negativa do episódio, o apresentador Monark foi desligado do programa e várias empresas retiraram os patrocínios que davam ao podcast. Monark pediu desculpas e disse que estava bêbado. Kim Kataguiri também se retratou, disse que foi mal interpretado e que teve a fala distorcida.