TCU pede bloqueio imediato dos bens de Moro à PGR

Moro em apuros

Atualizado em 23 de fevereiro de 2022 às 6:18
Sergio Moro
O ex-juiz Sergio Moro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu compartilhar com a Procuradoria-Geral da República (PGR) documentos sobre o dinheiro recebido por Sergio Moro na banca de advocacia da Alvarez & Marsal, diz a CNN Brasil.

TCU ainda pediu que o MPF decida sobre o pedido imediato dos bloqueios de bens de Moro. A suspeita é de que o ex-juiz tenha, como advogado, depois de deixar o governo Bolsonaro, recebido valores de empresas que ele julgou, condenou e avalizou acordos de leniência.

Nesse despacho, o ministro Bruno Dantas afirma que os fatos precisam ser melhor apurados e assevera que a empresa de advocacia não esclareceu se pagou Moro por serviços prestados para empreiteiras julgadas na Lava Jato.

De acordo com a decisão, a Alvarez & Marsal “recebeu cerca de R$ 40 milhões de empresas condenadas na Lava Jato, sendo R$ 1 milhão por mês da Odebrecht e Ativos (antiga agroindustrial), R$150 mil da Galvão Engenharia, R$ 97 mil da OAS e R$ 115 mil mensais do Estaleiro Enseada”.

LEIA MAIS:

1 – Oposição vai pedir investigação no TCU contra Mario Frias; Saiba o motivo
2 – Bolsonaristas enrolados na Justiça estão na mira do TCU
3 – DCM Café da Manhã: Ordem de Bolsonaro para Exército fabricar cloroquina era maracutaia, diz TCU

O que Moro fez?

Moro foi contratado pela Alvarez e Marsal após deixar o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro. Ele ficou nos quadros da empresa, contratada por empreiteiras da Lava Jato, até decidir ser candidato à Presidência da República.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link