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“O impeachment de Moraes é para impedi-lo de prender Carlos Bolsonaro”, diz Paulo Teixeira

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Foto: Reprodução

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) usou o Twitter na terça-feira (24) para lembrar que se prosperar o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes, como quer Bolsonaro, ele ficará impedido de prender o filho 02, Carlos Bolsonaro.

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“O pedido de impeachment de Alexandre de Moraes tem como objetivo torná-lo impedido de prender o Carlos Bolsonaro”, escreveu Paulo Teixeira.

Com medo de ser preso, Carlos Bolsonaro ligou para o pai

No fim de semana de 14 e 15 de agosto, Carlos Bolsonaro interrompeu o hiato e ligou para o pai.

Rompido com a primeira dama, foi a primeira vez que o vereador federal falou com Jair nas últimas semanas.

Ele teme estar na lista de Alexandre de Moraes e acredita que pode ser o próximo a ir para a prisão.

No entanto, não há indícios disso em Brasília, segundo a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.

Carlos cobrou mais ação do pai e disse estar preocupado.

A rotina de Carluxo na Câmara de Vereadores do Rio

Nas últimas semanas, o ministro Alexandre de Moraes tem feito uma ofensiva contra bolsonaristas.

Na sexta passada (13), mandou prender Roberto Jefferson.

Ontem (20), determinou que a Polícia Federal fizesse busca e apreensão nas casas de Sérgio Reis e Otoni de Paula.

O pedido partiu da Procuradoria-Geral da República.

A Polícia Federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm feito ofensivas semelhantes.

O aliado do presidente foi preso no inquérito das milícias digitais, acusado de participar de organização criminosa para atacar o STF.

No ano passado, a Polícia Federal (PF) o identificou como articulador de uma quadrilha de fake news.

Ele e o irmão, Eduardo, já foram intimados para depor no inquérito dos atos golpistas, a investigação que gerou o inquérito das milícias digitais.

O que não faltam são provas de que o filho do presidente compartilha fake news nas redes.

Na Câmara de Vereadores do Rio Carlos Bolsonaro não aceira água nem café.

É um personagem quase bissexto na Casa Legislativa do Rio – quando comparece é para marcar presença nas sessões e bye bye.