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Olavo de Carvalho morreu “de estupidez e levou gente junto”, diz Duvivier

A imagem de Duvivier e Olavo
Gregório Duvivier e Olavo de Carvalho. Foto: Reprodução/Twitter

O humorista Gregório Duvivier escreveu um texto com o título “Olavo de Carvalho morreu por não saber o que era preciso para não ser idiota” na Folha de S.Paulo. E ele, que é integrante do Porta dos Fundos, criticou o guru do bolsonarismo, que era negacionista da pandemia e morreu de covid.

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O que disse Duvivier?

Ele começa o artigo: “​Até relógio parado consegue estar certo duas vezes ao dia, diz o ditado. Venho aqui louvar a coerência e também a sorte de Olavo de Carvalho, que em 74 anos de vida conseguiu não ter razão nem um dia sequer. Não é fácil não acertar nada sobre coisa alguma”.

E desenvolve: “Conheci Olavo n’O Globo, quando comecei a ler jornal. Tinha 13 anos e fiquei fascinado com sua coragem. Ele era o único que possuía informações que provavam que o PT estava mancomunado com as Farc pra dar um golpe comunista —ele e, então, eu, seu leitor, esse privilegiado que fazia parte do seu círculo mais íntimo, tínhamos acesso a essas informações tiradas lá do fundo do seu círculo mais íntimo.

(…)

Acompanhei ele na Bravo, na Folha, ainda abismado com aquela coragem advinda da estupidez mais profunda. Lula ganhou, nenhuma das suas previsões catastróficas se concretizou e, ainda assim, ele nunca deixou a realidade contaminar seu discurso. Suas teorias nunca se deixaram abalar pelos fatos. Não se curvaram nem sob o temporal de uma pandemia. E convenceram muita gente. A estupidez tem o fascínio das coisas inabaláveis.

Olavo morreu porque não sabia o mínimo que era preciso pra não ser um idiota. Defendeu, até o fim da vida, os malefícios da vacina e os benefícios do cigarro. Morreu de estupidez, e levou muita gente junto”.

E conclui: “Mas não estava sozinho. Nunca teria conseguido matar tanta gente se não tivesse tido tanto espaço, por tanto tempo, em jornais como este. Sua estupidez pode ter causado a morte de muita gente, mas antes disso gerou muitos anunciantes, movimentando a economia de cliques. E podem ter certeza de que não será esquecida”. Pois é.

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