Pastor do “gabinete paralelo” no MEC já teve cargo de liderança no MDB
Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados
Segundo membros do Partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB), o pastor Arilton Moura Correia, um dos envolvidos no “gabinete paralelo” do Ministério da Educação (MEC), já foi nomeado para um cargo de liderança dentro da sigla na Câmara.
A nomeação do religioso aconteceu em 20 de maio de 2020. Ele ocupava o cargo de assistente técnico de gabinete adjunto, na época, líder da legenda na Casa. O pastor recebia uma comissão bruta de R$ 5,5 mil por mês. Ainda de acordo com informações de integrantes do MDB, ele passou pouco mais de um mês no cargo, tendo sua nomeação revogada por não tomar posse e se recusar a bater ponto.
O nome do líder foi indicado ao cargo na Câmara por deputados federais do MDB do Maranhão, território onde o religiosos atua até hoje. O acusado, até o momento, não se pronunciou sobre os acontecimentos e denúncias envolvendo o seu nome. Atualmente o evangélico dirige também a igreja Ministério Cristo para Todos.
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Corrupção no MEC afeta diretamente estudante de todo o Brasil
Apesar da grande repercussão envolvendo o escândalo do MEC, pouco tem se falado das consequências da existência de um “gabinete paralelo”. Ao beneficiar dois pastores que conduziam as finanças do ministério, Ribeiro fez com que milhares de alunos de escolas publicas sofressem as consequências, de acordo com análises de especialistas políticos e movimentos sociais.
A presidente do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, explicou que o sistema educacional, já prejudicado pela pandemia de Covid-19, viu sua fragilização catalisada pelo desvio de verbas. “É o pior ministro da Educação que o Brasil já teve”, expressou ela.
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