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PF investiga membros do Ministério da Justiça em extradição de Allan dos Santos

Allan dos Santos
Allan dos Santos xingou o ministro Alexandre de Moraes

A Polícia Federal investiga a atuação de cúpula do Ministério da Justiça na extradição de Allan dos Santos. A polícia quer apurar se houve crime por parte da pasta no processo. Também querem saber se tentaram interferir ou atrasar o envio da documentação para os Estados Unidos.

O pedido de extradição provocou a demissão de Amélia Fonseca, do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional). O chefe direto da delegada é Vicente Santini, secretário Nacional de Justiça.

Aliados de Anderson Torres negam que a exoneração tenha sido por ter dado andamento ao processo. Alegam que houve quebra de confiança e traição.

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Entenda a atuação da PF no caso de Allan dos Santos

A extradição de Allan dos Santos chegou aos Estados Unidos na semana passada. O documento chegou aos apesar de imbróglio no governo Bolsonaro. A prisão de Allan dos Santos foi assinada no STF no dia 5 de outubro e encaminhada ao DRCI, no Ministério da Justiça.

O órgão é responsável por cuidar de extradições. No dia 19, saiu do setor e foi para o Itamaraty, que prontamente o enviou fisicamente por via diplomática para o país.

Só dois dias depois, em 21 de outubro, quando essa parte do trâmite já havia sido feita, a decisão foi divulgada. Foi no dia em questão que o secretário Nacional de Justiça, Vicente Santini, pediu os papéis do caso à delega da PF para produzir parecer contrário. Foi informado que a ordem já havia sido despachada.

 

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