PF pediu ao TSE para suspender monetização dos canais de Bolsonaro e seus filhos
A Policia Federal (PF) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que suspendesse a monetização dos canais de Jair Bolsonaro e dos filhos.
Os nomes da família estavam incluídos na lista de blogueiros bolsonaristas que tiveram o financiamento de suas páginas bloqueado.
A solicitação foi feita no inquérito da corte eleitoral que apura as fake news de Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas.
A PF alegou que as páginas da família Bolsonaro foram usadas para difundir conteúdo falso sobre fraude no processo eleitoral.
A corporação alegou que as páginas do presidente e dos filhos têm “dupla sustentação” com os canais bloqueados.
Os canais “que repercutem as insinuações ganham com o número de visualizações geradoras da monetização” e a narrativa falsa disseminada, diz a PF.
O pedido foi negado por Luis Felipe Salomão, corregedor-geral do TSE.
Ele também negou o bloqueio de valores dos perfis de Bia Kicis, Carla Zambelli e Daniel Silveira.
O magistrado argumentou que esses canais são “instrumentos relacionados ao exercício de suas funções”.
TSE suspendeu monetização de apoiadores de Bolsonaro
Salomão bloqueou o financiamento dos canais de Allan dos Santos, Oswaldo Eustáquio e diversos outros apoiadores do presidente.
Entre os valores bloqueados estão doações, pagamento de publicidade e inscrições nas plataformas YouTube, Twitter, Facebook, Instagram e Twitch.
Além dos supracitados blogueiros, também foram alvo da decisão o site Jornal da Cidade On Line, o canal Folha Política, as páginas do Nas Ruas e as redes sociais de Camila Abdo.
Foram mais de 10 alvos, entre eles blogueiros e sites que tiveram seus valores bloqueados.
As plataformas citadas também foram ordenadas a expor os valores auferidos pelos canais.
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