Pfizer diz não ter data de entrega da vacina contra Covid-19 para crianças

A farmacêutica Pfizer, fabricante da vacina contra Covid-19 que será aplicada em crianças de 5 a 11 anos no Brasil, informou que ainda não é possível determinar a data de entrega das doses pediátricas.
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Em nota divulgada nesta sexta-feira (17), a empresa anunciou que está atuando junto ao governo brasileiro para definir as próximas etapas do processo.
“A redução na dosagem para a faixa de 5 a 11 anos se respaldou nos estudos de Fase 1 e 2, que mostraram que essa dosagem (10 microgramas) foi o suficiente para gerar altos títulos de anticorpos com perfil de segurança bastante favorável para a população pediátrica”, diz o comunicado.
Mesmo com a aprovação do imunizante pela Anvisa, cabe ao Ministério da Saúde decidir se inclui ou não a medida no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Leia a nota completa:
Sobre o prazo da entrega das doses pediátricas da ComiRNAty ao Brasil, a Pfizer esclarece:
Tendo recebido ontem a aprovação do uso da vacina da Pfizer/BioNTech contra a COVID-19 em crianças de 5 a 11 anos, ainda não é possível determinar a data de entrega de doses pediátricas ao Brasil. A companhia está fazendo todos os esforços para que doses cheguem ao país o mais rapidamente possível e atuando junto ao governo para definir as próximas etapas desse processo.
Dezembro de 2021
Pfizer Brasil
Quarta dose da Pfizer pode ser necessária contra Ômicron, diz executivo
e acordo com um executivo da Pfizer, uma quarta dose da vacina pode ser necessária um ano após a terceira para proteger contra a variante Ômicron.
O CEO da empresa, Albert Bourla, comentou um estudo preliminar feito pela farmacêutica que mostrou que três doses da Pfizer são capazes de neutralizar a nova cepa.
Bourla falou em entrevista ao canal americano CNBC. Segundo ele, a pesquisa foi feita com base em uma cópia sintética da variante e é necessário testar como isso vai funcionar no “mundo real”. Ele adiantou que em duas semanas, chegarão novos dados.
“Dados do mundo real vão determinar se as três doses são eficientes e por quanto tempo. E se vamos precisar de uma quarta dose”, afirmou o CEO. “Com a Ômicron, precisamos esperar para ver, porque temos poucas informações. Podemos precisar [da quarta dose] mais rápido”, acrescentou.
CEO da Pfizer defende distribuição de vacina para outros países
O CEO defende que os imunizantes precisam ser distribuídos para países que ainda estão aplicando a terceira dose. Principalmente aqueles que enfrentarão o inverno. “A terceira já oferece uma boa proteção”, destacou.
Ele ainda se mostrou empolgado com o potencial do comprimido antiviral Paxlovid. O medicamento precisa receber o aval do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.