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Piloto de avião de Marília Mendonça adotou procedimento fora do padrão

Marilia Mendonça avião
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O piloto Geraldo Medeiros Junior, do avião que transportava Marília Mendonça, fez um tipo de aproximação em direção à pista de pouso de forma incomum. A prática não é adotada por praticamente nenhum dos comandantes que costumam pousar no aeródromo de Caratinga, no interior de Minas Gerais.

Segundo Álvaro João Araújo Lacerda, gestor do aeródromo e piloto desde 2004, não existe um padrão obrigatório de aproximar o avião para fazer o pouso. Como o aeródromo opera visualmente, e não por instrumentos, cabe a cada piloto decidir em quais condições. Seja altura, distância da pista, velocidade e/ou velocidade do vento. Ou seja, ele que fará a aterrissagem.

“Ele tomou a decisão [de descer] pela 02, a cabeceira que é usada na maior parte das vezes. Porém, a aproximação que ele fez foi longa. Normalmente, não se faz. É raríssimo alguém fazer aquele tipo de aproximação. Pode fazer por esportividade… “, disse o gestor. Com informações do Poder 360.

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Piloto de avião de Marília Mendonça fez aproximação raríssima

“Ele tomou a decisão [de descer] pela 02, a cabeceira que é usada na maior parte das vezes. Porém, a aproximação que ele fez foi longa. Normalmente, não se faz. É raríssimo alguém fazer aquele tipo de aproximação. Pode fazer por esportividade… “, disse o gestor. Segundo ele, mais de 95% dos pilotos não fazem o procedimento adotado pelo comandante.

Ao descrever a “aproximação longa”, Álvaro explica que não há uma regra sobre a distância, mas, geralmente, os pilotos se aproximam entre 1 e 2 quilômetros do início da cabeceira. A aeronave PT-ONJ estava a cerca de 6 quilômetros.

“Todo mundo sabe, qualquer piloto sabe que ele não fez o padrão que tinha que ter feito. Mas ele não estava errado. Ele tem o poder de decisão. Ele que vai avaliar melhor, na hora que está voando, o vento… vai avaliar tudo. A decisão cabe ao piloto“, afirmou.

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