Barra Torres e Bolsonaro. Foto: Pedro Ladeira/.
Nesta sexta-feira (17), o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, partiu para cima das ameaças do presidente Jair Bolsonaro e voltou a defender a decisão da entidade que autoriza a aplicação da vacina da Pfizer em crianças a partir dos 5 anos.
Na quinta (16), o mandatário afirmou que iria expor os nomes dos servidores que aprovaram o uso da vacina Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. O tom usado pelo presidente foi de ameaça. Com informações do G1.
Na abertura de reunião colegiada do órgão, sem citar diretamente o presidente, Barra Torres rebateu o pedido. “Se formos consultar todas as pessoas que ali contribuíram direta ou indiretamente, essa lista contaria por certo com mais de 1,6 mil nomes porque todas as nossas atividades estão entrelaçadas. Seguramente na letra A meu nome vai estar lá”, disse.
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Barra Torres ressaltou que todas as informações sobre o processo de aprovação da vacina são públicas. “Na decisão de ontem, estamos todos juntos. Somos legalistas, somos cumpridores daquilo que a lei determina, teremos total tranquilidade em fornecer informações que a nós venham ser solicitadas”, disse o presidente da Anvisa.
“Não é tempo de violência, não é tempo de sentimentos menores”, alertou Barra Torres, apontando que ainda é preciso agir para frear a transmissão do novo coronavírus. O presidente ressaltou que o momento exige foco no uso de máscaras, em evitar aglomerações e no uso das vacinas.
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