Presidente da Liesa quer censurar escolas de samba e levar Bolsonaro à Sapucaí

Jorge Perlingeiro, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), quer Jair Bolsonaro na Sapucaí no Carnaval de 2022. Para não causar constrangimentos, o dirigente disse que a Liesa recomenda que as escolas de samba não sejam tão “agressivas” com questões políticas, diz Guilherme Amado no Metrópoles.
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Carnaval com Bolsonaro?
Perlingeiro ainda não teve a chance de convidar Bolsonaro pessoalmente, mas deseja fazê-lo. O convite foi repassado ao secretário da Cultura, Mário Frias, na semana passada, em uma reunião sobre o Carnaval carioca.
Alvo de críticas dentro do mundo do Carnaval, Bolsonaro ainda não se pronunciou sobre o convite. Jorge Perlingeiro disse à coluna que “cada um pode ter sua opinião pessoal”, mas que, para ele, seria uma honra ter o presidente na Sapucaí.
Presidente da Liesa afirmou não se preocupar com a possibilidade de Bolsonaro ser duramente atacado em algum desfile na avenida, como foi o caso de Michel Temer com o “presidente-vampiro neoliberal” da Paraíso do Tuiuti em 2018.
Ele desconversou: sustentou que Carnaval não é ato político.
“A Liesa recomenda que as escolas não sejam tão agressivas porque o intuito do carnaval não é crítica e nem ato político. A Liga não tem bandeira e nem ideologia, não é nosso intuito fazer críticas a quem quer que seja, direita, esquerda, nada”, argumentou.