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Pressionado, presidente do Flamengo abre mão da Petrobras

Flamengo presidente fraude
Landim, presidente do Flamengo, é um dos aliados de Bolsonaro no mundo do futebol

Rodolfo Landim anunciou no último sábado (3) que não vai presidir o conselho de administração da Petrobras. O aliado do presidente Jair Bolsonaro informou que seu objetivo é focar na direção do Flamengo, que tem enfrentado problemas esportivos nos últimos meses. Torcedores rubro-negros passaram a cobrá-lo para cuidar mais do dia-a-dia do clube carioca.

Landim negociou por três meses para ser o responsável pelo conselho da estatal onde atuou por 26 anos. No entanto, com os vices no Campeonato Brasileiro 2021, Libertadores 2021 e Campeonato Carioca 2022, os bastidores do Flamengo esquentaram.

“Como já foi amplamente divulgado pela imprensa, tive a honra de ser convidado para presidir o conselho de administração da Petrobras. Resolvi abrir mão desta indicação, concentrando todo meu tempo e dedicação para o ainda maior fortalecimento do nosso Flamengo”, explicou em nota.

“Encaminhei ao exmo. ministro de Minas e Energia, sr. Bento Albuquerque, um documento com esta posição, deixando claro meu agradecimento pelo convite e relatando minha preocupação em não conseguir, dada a dedicação que as duas instituições demandariam nesse momento, exercer ambas as funções com a excelência por mim desejada e à altura que a Petrobras e o Flamengo merecem”, completou.

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Rodolfo Landim, Bolsonaro e o Flamengo

Landim se tornou presidente do Flamengo em 2019 com a missão de seguir o bom trabalho econômico do seu antecessor, Bandeira de Melo, mas alcançando os títulos que a gestão anterior não havia conquistado. Logo no primeiro ano, levou a Libertadores, o Carioca e o Brasileirão.

No ano seguinte, consagrou-se campeão da Supercopa do Brasil, do Carioca e do Campeonato Brasileiro. Em 2021, levou novamente a Supercopa e o tri do Campeonato Carioca. Porém, as consagrações pararam por aí. De lá pra cá, foram quatro vices (Brasileirão, Libertadores, Supercopa e Carioca).

Mesmo com boa relação com Jair Bolsonaro, Rodolfo optou por deixar a Petrobras de lado e se dedicar aos bastidores do Flamengo, que estão agitados nas últimas semanas.

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