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Primo de Alcolumbre é suspeito de tráfico de drogas e organização criminosa

Davi Alcolumbre com expressão séria, sentado e segurando um papel.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Foto: Reprodução

O primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), Issac Alcolumbre, que é ex-deputado estadual do Amapá, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de tráfico e organização criminosa. Ele é proprietário de um aeródromo utilizado por traficantes internacionais de droga. Issac já chegou a ser preso, em outubro de 2021, na fase ostensiva da operação Vikare. O primo do senador entrou na mira dos investigadores após interceptações telefônicas e diligências a campo indicarem um aeródromo de sua propriedade como base dos traficantes na capital amapaense.

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A Polícia Federal afirma que o ex-deputado estadual “prestou o apoio logístico essencial para a concretização das operações de tráfico internacional de drogas por modal aéreo realizadas pela organização criminosa, fornecendo combustível, manutenção e local para alteração das aeronaves usadas na empreitada criminosa”. Os agentes monitoraram o transporte de 450 quilos de skunk, um tipo de maconha de melhor qualidade, e fizeram um acompanhamento das pessoas que frequentavam o aeródromo de Issac Alcolumbre.

Imagens mostram o primo do senador recebendo pessoalmente os traficantes

Imagens captadas pela investigação mostram que o próprio Isaac recebeu os traficantes no local do aeródromo. O veículo que os transportou até Macapá também foi alugado pelo primo do senador. “Ressalta-se que o aluguel do veículo em questão chamou a atenção da equipe de investigação uma vez que Isaac é proprietário de diversos veículos, mas estava com um veículo alugado justamente quando se encontrou Márcio, Axiel e Alexsander”, afirma a Polícia Federal.

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