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PSDB vai virar linha auxiliar de Bolsonaro em 2022; entenda

João Doria e Jair Bolsonaro
João Doria e Jair Bolsonaro em 2018, quando eram aliados.
Foto: Marcelo Camargo/EBC

De acordo com informações do Estadão, Jair Bolsonaro poderá ter de apoiar o candidato do PSDB ao governo de São Paulo em 2022.

O PL, partido ao qual o presidente está prestes a se filiar, fechou uma aliança com Rodrigo Garcia, vice de João Doria.

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Bolsonaro, que havia pedido ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o controle da legenda em SP, demonstrou aprovar a aliança. “O Garcia não é o Doria”, teria dito o mandatário.

Até agora, não surgiu nenhum candidato 100% bolsonarista ao governo do estado.

Por que Doria está condenado a perder as prévias do PSDB

De favorito a azarão, Doria agora virou motivo de piada no PSDB.

A última é a história de ter enviado Carlão Pignatari, seu aliado e presidente da Assembleia Legislativa, ao Piauí para convencer deputados a sufragar o nome do gestor nas prévias em 21 de novembro, quando o PSDB vai definir o nome de seu candidato à presidência em 2022.

Doria concorre com o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

Mandar Pignatari atravessar o país para catar voto no Piauí é a demonstração cabal, segundo tucanos, do isolamento de Doria.

De início, quando posava de favorito, o gestor apostava em Cesar Gontijo, atual tesoureiro do diretório nacional, para percorrer o país em busca de apoio.

Gontijo fracassou.

Deputados e lideranças políticas nos Estados recusaram-se a tratar com um auxiliar de terceiro escalão, e foi  neste momento que o castelo de areia montado pelo gestor começou a ruir: o partido descobria enfim que ele estava rodeado apenas de gente sem qualificação e que a sua candidatura à presidência representava apenas um sonho particular, não o coletivo de um partido que já esteve e move mundos para retornar ao poder central.

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