Queiroga imita Bolsonaro e critica ‘passaporte da vacina’ e máscaras obrigatórias

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, imitou o presidente nesta sexta (27). Ele criticou o “passaporte da vacina” e também o uso obrigatório de máscara. O chefe da pasta declarou que a medida “não ajuda” e é uma ação “descabida”. O posicionamento foi dado a jornalistas em visita ao Rio de Janeiro, segundo informações da GloboNews.
No Rio, entrou em vigor a apresentação obrigatória do certificado de vacinação contra a Covid-19 para entrada em locais comerciais. Academias e cinemas são alguns exemplos. Só que Queiroga deu uma de Bolsonaro e afirmou que é “imposição” e não ajuda.
“O Brasil já tem um regulamento sanitário que é um dos mais avançados do mundo. E essas matérias, elas são matérias administrativas. O certificado de vacinação está lá, qualquer um pode pegar”, declarou.
“E você começar a restringir a liberdade das pessoas, exigir um passaporte, carimbo, querer impor por lei uso de máscaras pra tá multando as pessoas, indústria de multa, nós somos contra isso”, acrescentou.
Na visão dele, a pessoa precisa ter consciência para usar máscara e não pode ter imposição. “Eu uso máscara porque entendo que é importante, você também, não é porque tem uma lei que, se você não usar máscara, alguém vai lhe multar”, desabafou como um bom bolsonarista.
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Queiroga e o bolsonarismo
Queiroga não esconde seu bolsonarismo. Não é a primeira vez que critica a obrigatoriedade do item de proteção contra a Covid-19. No dia 18 de agosto, defendeu a conscientização de cada cidadão. E criticou cidades e estados que estavam aplicando multa em pessoas que não usavam.
“Se está precisando fazer isso, é porque nós então não estamos sendo eficientes em conscientizar a população”, comentou. Igual o presidente.