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Além de Queiroz, ex e amigo de Bolsonaro também comandavam a rachadinha

Ana Cristina Valle e Jair Renan
Ana Cristina Valle é mãe de Jair Renan Bolsonaro. Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress

De acordo com o MP-RJ (Ministério Público do Rio), a rachadinha de Jair Bolsonaro tinha outros dois operadores além do ex-policial militar Fabrício Queiroz. Ana Cristina Valle, segunda mulher do presidente, e Guilherme dos Santos Hudson, ex-colega dele, também estavam envolvidos no esquema de entrega de salários do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).

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coluna de Juliana Dal Piva teve acesso aos dados, que constam do novo pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal apresentado pela promotoria ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio).

“O modus operandi da ‘rachadinha’ normalmente está associado à realização de saques de dinheiro em espécie nas contas dos assessores ‘fantasmas’, seguidos da entrega dos valores a funcionários de confiança do gabinete, aos quais incumbe a arrecadação dos valores desviados. Pelos indícios colhidos no curso da investigação e acima relacionados, essas pessoas de confiança seriam Fabrício Queiroz e Ana Cristina Valle ou Guilherme Henrique dos Santos Hudson”, informou a promotoria à juíza Neusa Regina Leite, da 14ª Vara de Fazenda Pública.

Estão transcritos no documento áudios em que Andrea Siqueira Valle, irmã de Ana Cristina e ex-cunhada de Bolsonaro, admite que fazia a entrega de R$ 7 mil mensais em 2018 para um tio chamado Guilherme dos Santos Hudson, coronel reformado do Exército e ex-colega de Bolsonaro na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras).

“O tio Hudson também já tirou o corpo fora também porque quem pegava a bolada era ele. Quem me levava e buscava no banco era ele”, diz Andrea na mensagem.

Documentos indicam que ex de Bolsonaro participou da lavagem de dinheiro na rachadinha de Carlos

Documentos mostram novos indícios da participação da ex-esposa de Bolsonaro, Ana Cristina Valle, na lavagem de dinheiro do dinheiro de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro. Ela foi denunciada por testemunhas escutadas pela polícia. Empresas de Ana estão envolvidas em fraudes do DPVAT. A informação é do Jornal Nacional.

O telejornal da Globo achou vários processos que Valle atuou como advogada em indenizações de acidente de trânsito. O MP-RJ acredita que o negócio tenha relação com a rachadinha.

Ana trabalhou em 56 processos cíveis de 2007 a 2010. Desses, 54 estão ligados ao DPVAT. A empresa ficava no Rio de Janeiro, mas 37 casos eram de moradores do Rio Grande do Sul.

Ela também foi chefe de gabinete de Carlos. A ex-esposa do presidente da República ficou na função entre 2001 e 2008. Ela atuou, nos últimos três anos, em que esteve no gabinete, como advogada.

O Coaf relatou que as contas bancárias de quatro empresas ligadas a Cristina realizavam movimentações financeiras suspeitas. Já o MP-RJ acredita que a escolha do endereço não foi uma coincidência.

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