Antes da nota de pacificação, reunião ministerial de Bolsonaro foi um festival de ataques ao STF
A reunião ministerial conduzida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta-feira (08) foi um festival de ataques ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes. Com informações da coluna Radar, na Veja.
Um ministro notou: “O Abraham Weintraub, que chamou os ministros do STF de ‘vagabundos’, hoje seria maioria na reunião de governo”.
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Mudança?
Em dois dias, Bolsonaro mudou o tom contra ministros do STF, em especial Moraes. O presidente chamou o magistrado de “canalha” e disse que descumpriria suas decisões.
No entanto, o mandatário divulgou um pedido de desculpas em “Declaração à Nação”, e passou a chamar Moraes de “jurista e professor” – com direito a menção sobre suas “qualidades”.
“Em que pesem suas qualidades como jurista e professor, existem naturais divergências em algumas decisões do ministro”, afirma Bolsonaro no texto.
Em tom bem mais ameno, o presidente afirma que “nunca teve nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”.
“A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção devem respeitar”, enfatizou Bolsonaro.
Apesar de todo arrego do presidente, um adendo: o manifesto foi escrito por Temer.