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Roberto Jefferson vira alvo da CPI por ligação com grupo de fake news

Roberto Jefferson. Foto: Mário Agra/PTB Nacional

Além de ser alvo do inquérito das milícias digitais, Roberto Jefferson está na mira da CPI da Covid.

A comissão quer apurar seu vínculo com o Instituto Força Brasil, de Cascavel e Fakhoury.

O grupo é investigado por participar das negociações da vacina Covaxin entre a Davati com o Ministério da Saúde.

Segundo a coluna de Mônica Bergamo na Folha, Jefferson é apontado como suporte político do grupo.

Relatório que está nas mãos da CPI mostra que o presidente do PTB deu a presidência da legenda em São Paulo a Fakhoury.

O documento cita anúncio da rádio Jovem Pan sobre o caso:

“O PTB virou a nova casa de bolsonaristas. Idealizada por Roberto Jefferson, a guinada conservadora foi consagrada com a chegada do empresário Otávio Fakhoury ao diretório paulista da sigla. Ele entra para o PTB com a missão de limpar o partido e deixá-lo pronto para a chegada de nomes ligados ao presidente Jair Bolsonaro”.

Leia também:

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2 – Burro, o ex-deputado publicou sua localização no Twitter antes de ser preso

A prisão de Roberto Jefferson

Nesta sexta (13), a Polícia Federal cumpriu determinação de Moraes para prendê-lo preventivamente.

Ele é suspeito de participar de milícia digital para atacar o Supremo Tribunal Federal e outras instituições.

O pedido partiu da Polícia Federal, com base em inquérito aberto na Corte.

Segundo o ex-deputado, a PF buscou sua ex-mulher com o mandado em mãos antes de encontrá-lo.

Logo após ser revelada a determinação, ele chamou a ação de “canalhice” e atacou o ministro do Supremo:

“Xandão, maridão de dOna Vivi, Cachorro do STF, decretou minha prisão por crime de milícia digital. Ele está repetindo os mesmos atos do Supremo da Venezuela, prendendo os Conservadores para entronizar os comunistas” (sic).