Apoie o DCM

Senador pede que STF investigue suposta rachadinha de Alcolumbre

Veja Davi Alcolumbre
Davi Alcolumbre. Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime contra o também senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Vieira pede que a Corte apure o suposto esquema de ‘rachadinha’ ligado ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça da casa legislativa.

Ele diz que o pedido de apuração não tem como objetivo ‘acusar indevidamente quem quer seja’. Seu objetivo é ‘garantir a célere coleta de provas, considerado o histórico de lenta ou nenhuma apuração de fatos graves envolvendo autoridades’.

“Ainda que se deva evitar o julgamento precipitado e prevalecendo o princípio da presunção de inocência, ante a vigência do inciso LVII do artigo 5º da Carta da República, é indispensável a imediata apuração dos fatos narrados”, diz o texto.

Leia também: 

1 – Lula responde fake news de Bolsonaro após ser associado ao narcotráfico: “Mentiroso”

2 – Monark se posiciona após Flow perder dois patrocinadores

3 – VÍDEO: Queiroga debocha do Tribunal de Haia após denúncia contra ele e Bolsonaro

Detalhes do pedido

O pedido se baseia em reportagem publicada pela revista Veja segundo a qual seis mulheres teriam atuado como ‘funcionárias fantasma’ no gabinete do ex-presidente do Senado.

A notícia-crime solicita que o caso seja direcionado à Procuradoria-Geral da República. Pede também que sejam colhidos os depoimentos das testemunhas.

Segundo a reportagem assinada pelo repórter Hugo Marques, as seis servidoras teriam de receber salários de R$ 4 mil a R$ 14 mil por mês.

Porém, assim que eram admitidas, tinham de abrir uma conta no banco e entregar o cartão e a senha a ‘uma pessoa de confiança’ do senador.

Elas recebiam apenas uma gratificação, relata a reportagem. Ainda segundo o texto, o esquema teria funcionado entre janeiro de 2016 e março de 2021.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.  

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.