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Após ordem de apagar tuíte, Sérgio Camargo desafia Justiça: “Vai ter tortura na Palmares sim”

O bolsonarista Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares. Foto: Reprodução
O bolsonarista Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares. Foto: Reprodução

O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, debochou, pelas redes sociais, neste domingo (24), de uma decisão da Justiça, que determinava que ele apagasse um tweet.

“Vai ter tortura na Palmares sim! Muuuuwhahahaha!”, escreveu o bolsonarista.

O tweet foi em reação a determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região de que ele explicasse uma postagem em que se diz o “Black Ustra”, em referência ao coronel e torturador da ditadura militar, Carlos Alberto Brilhante Ustra, adorado pelo bolsonarismo. “Vou torturar sim, já que não posso nomear. Black Ustra!”, postou. Depois, apagou a publicação.

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O juiz Gustavo Carvalho Chehab, do TRT-10, determinou, também, que Sérgio Camargo apague publicações com críticas a uma decisão que o impediu de participar da gestão de pessoas na entidade.

“Mençõe e elogios aos GENOCIDAS REAIS Lenin, Trotsky, Stálin, Mao Tsé-tung, Fidel Castro, Che Guevara, além do psicopata comunista ‘Marighella Preto’ (Wagner Moura/Seu Jorge) estão liberadas para a negrada vitimista. Crime é o negro de direita citar o nome Ustra! Tá ‘serto’. Falo de quem eu quiser. E vai ter tortura sim, na Palmares! Muuuuwhahahaha!”, escreveu o presidente da Fundação neste domingo.

https://twitter.com/sergiodireita1/status/1452140134326013954