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Com silêncio de Bolsonaro, Mourão se posiciona sobre invasão à Ucrânia

Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Nesta quinta-feira (24), o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o Brasil não concorda com a invasão russa à Ucrânia. O presidente Jair Bolsonaro, que se reuniu na semana passada com Vladimir Putin e se disse “solidário” à Rússia, ainda não se pronunciou.

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“Brasil respeita a soberania da Ucrânia”, diz Mourão

“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, declarou Mourão ao chegar ao Palácio do Planalto.

Como Bolsonaro ainda não falou nada sobre o conflito, coube a Mourão se posicionar pelo governo brasileiro. Os repórteres na entrada do Palácio do Planalto perguntaram como o vice-presidente, que é general da reserva, avalia o ataque russo.

“A gente tem que olhar sempre a história. A história ela ora se repete como farsa, ora se repete como tragédia. Nessa caso ela está se repetindo como tragédia”, disse o militar.

Ele se recusou a comentar a visita de seu chefe a Putin em Moscou. “Eu não comento as palavras do presidente”, respondeu.

“Solidário” à Rússia, Bolsonaro é pressionado a condenar ação militar na Ucrânia

Com o início de uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo cada vez mais pressionado a se posicionar contra a ação russa no país vizinho. Nesta quinta-feira (24), Vladimir Putin anunciou uma operação militar no leste ucraniano.

Segundo integrantes do Palácio do Planalto, a decisão do presidente russo de reconhecer a independência de regiões separatistas da Ucrânia iniciou uma tensão dentro do governo. Aliados de Bolsonaro querem que ele condene a ação russa. A informação é da jornalista Bela Megale.

O embaixador ucraniano no Brasil, Anatoliy Tkach, defendeu a condenação da decisão de Putin pelo governo Bolsonaro. De acordo com ele, a responsabilidade de evitar o agravamento do conflito precisa ser compartilhada por toda a comunidade internacional.

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