Sobrinho de Bolsonaro, Leo Índio faz vaquinha de bitcoins para financiar atos golpistas
Leo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro, está arrecadando doações para os próximos atos pró-governo.
Em suas redes sociais, ele tem organizado uma “vaquinha” com a criptomoeda bitcoin para financiar as manifestações.
Os protestos, que acontecerão no dia 7 de setembro, prometem incendiar o país em defesa do impeachment dos 11 ministros do STF.
Ao UOL, porém, Leo Índio afirmou que não apoia os ataques aos integrantes da Corte. “Eu defendo a harmonia entre os Poderes”, disse.
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Investigados, organizadores do ato golpista tiveram reuniões no Planalto
Investigados por organizar ato golpista de 7 de setembro tiveram duas reuniões no Palácio do Planalto.
Os encontros ocorreram na Secretaria Especial de Articulação Social do governo Bolsonaro.
A primeira sessão ocorreu em 10 de agosto e aparece na pauta de Gabriele Araújo com a pauta “Movimento Brasil Verde e Amarelo”.
Foram recebidos Antonio Galvan, presidente da Aprosoja, e um dos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF).
Paula Boaventura, esposa do ruralista, e Fabrício Rosa, diretor-executivo da associação, também estiveram lá.
No dia seguinte (11), a secretária especial de Articulação Social se encontrou com outros três bolsonaristas.
Turíbio Torres, Juliano Martins e Zé Trovão (Marcos Antônio Pereira) estiveram no Planalto.
Os três foram alvos da Polícia Federal dias depois, segundo o UOL.
Quando chegaram a Brasília, dias antes, já publicavam fotos com ministros, deputados e até o irmão do presidente.