Spyware israelense foi usado para hackear celulares de 11 diplomatas dos EUA
Cerca de 11 diplomatas dos EUA tiveram seus iPhones hackeados. Os funcionários do Departamento de Estado trabalhavam em Uganda ou em conjunto com a equipe de Uganda. O spyware usado para a invasão é o infame Pegasus, criação da empresa israelense NSO Group.
Não se faz ideia de quem possa ser o responsável pelo ataque. A NSO afirma que só vende seus programas para organizações governamentais e com a aprovação do governo de Israel. Em tese, não haveria como seu programa ter ido, com sua autorização, parar na mão de hackers atuando contra os EUA.
A empresa também diz que seu spyware não pode ter como alvos números dos Estados Unidos. Neste caso, não faz diferença: os funcionários trabalhavam com números de Uganda. Com informações do Yahoo.
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O que faz o spyware?
O spyware Pegasus pode transferir dados remotamente de celulares Android ou iOS e pode ligar as câmeras sem o dono saber. Funciona por um ataque de “zero clique”: ele não precisa da colaboração da vítima clicando em links ou instalando apps contaminados. É uma invasão pura. A Apple já processou a NSO, e diz que o iOS 15 é à prova de Pegasus.
A NSO diz que vai investigar o que seus clientes estão espionando e se ninguém está abusando do sistema. Segundo eles, o Pegasus é para ser usado contra criminosos e terroristas. Mas tem uma longa lista de casos de abuso: a Anistia Internacional já denunciou a empresa, que atua em 40 países, por violações a direitos humanos.
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