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Spyware israelense foi usado para hackear celulares de 11 diplomatas dos EUA

O spyware Pegasus
O spyware Pegasus – Foto: AFP 2021 / Joel Saget

Cerca de 11 diplomatas dos EUA tiveram seus iPhones hackeados. Os funcionários do Departamento de Estado trabalhavam em Uganda ou em conjunto com a equipe de Uganda. O spyware usado para a invasão é o infame Pegasus, criação da empresa israelense NSO Group.

Não se faz ideia de quem possa ser o responsável pelo ataque. A NSO afirma que só vende seus programas para organizações governamentais e com a aprovação do governo de Israel. Em tese, não haveria como seu programa ter ido, com sua autorização, parar na mão de hackers atuando contra os EUA.

A empresa também diz que seu spyware não pode ter como alvos números dos Estados Unidos. Neste caso, não faz diferença: os funcionários trabalhavam com números de Uganda. Com informações do Yahoo.

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O que faz o spyware?

O spyware Pegasus pode transferir dados remotamente de celulares Android ou iOS e pode ligar as câmeras sem o dono saber. Funciona por um ataque de “zero clique”: ele não precisa da colaboração da vítima clicando em links ou instalando apps contaminados. É uma invasão pura. A Apple já processou a NSO, e diz que o iOS 15 é à prova de Pegasus.

A NSO diz que vai investigar o que seus clientes estão espionando e se ninguém está abusando do sistema. Segundo eles, o Pegasus é para ser usado contra criminosos e terroristas. Mas tem uma longa lista de casos de abuso: a Anistia Internacional já denunciou a empresa, que atua em 40 países, por violações a direitos humanos.

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