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Subprocurador do Tribunal de Contas quer acesso a documentos sobre saída de Moro da Alvarez & Marsal

O ex-juiz suspeito Sergio Moro (Podemos). Imagem: Reprodução
O ex-juiz suspeito Sergio Moro (Podemos). Imagem: Reprodução

O Subprocurador-Geral Lucas Rocha Furtado, do Tribunal de Contas da União (TCU), enviou um ofício ao ministro Bruno Dantas querendo que sejam adotadas medidas junto ao Coaf e ao Banco Central para a obtenção de documentos relativos à saída de Sergio Moro (Podemos) da empresa Alvarez & Marsal.

A informação é da coluna de Fausto Macedo, no Estadão.

Em dezembro de 2021, Bruno Dantas determinou a entrega, por parte da empresa, de informações, inclusive, sobre os valores que o ex-juiz recebeu, com as datas das transações. Na oportunidade, a empresa negou a apresentação dos dados e justificou com uma cláusula de confidencialidade. Além disso, a consultoria afirmou que a jurisdição contratual era nos Estados Unidos e não no Brasil.

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“Há claro interesse público brasileiro nessa relação visto o possível conflito de interesse do agente (ex-juiz) que, em um primeiro momento, atua em processo judicial com repercussões na esfera econômica e financeira da empresa e que, posteriormente, aufere renda, ainda que indiretamente, no processo de recuperação judicial para o qual seus atos podem ter contribuído”, rebate Lucas Rocha Furtado.

É nessa linha que o Subprocurador-Geral do TCU requer, mais uma vez, toda a documentação relativa ao rompimento do vínculo de prestação de serviços entre Sérgio Moro e a empresa para a qual ele trabalhou, indicando o possível conflito de interesse.

Com informações do Estadão

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As relações do ex-juiz e pré-candidato à Presidência da República Sérgio Moro (Podemos) com a consultoria Alvarez & Marsal, que recebeu R$ 42,5 milhões de honorários de empresas investigadas pela Operação Lava Jato, estão na ordem do dia – no Congresso Nacional, no Ministério Público, no Tribunal de Contas da União e no Twitter.

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