Testemunha do acidente de Marília Mendonça conta que avião estava “desgovernado”

Segundo Aníbal Martins Julião Júnior (55), o avião de Marília Mendonça estava “desgovernado” antes de cair. O empresário afirma ter presenciado a nave cair em uma cachoeira de sua propriedade, em Caratinga (MG). Ele conta que estava de costas quando ocorreu o acidente e seus funcionários o alertaram quando o veículo atingiu o cabo de rede elétrica:
“Eles gritaram: ‘O avião tá caindo!’. Quando virei, já não vi a aeronave naquele primeiro momento. Só fui vê-la quando faltavam talvez uns 50 metros para cair”, conta. “Quando ele chegou no local da queda, é como se tivesse perdido completamente sustentação, e caiu de ‘barriga’ na rocha. E ficou no local de impacto, não desceu”, prossegue.
Aníbal diz ter sido o primeiro a chegar no local. “Vazava muito combustível. O cheiro estava insuportável e o meu maior receio, naquele momento, era que explodisse”, diz. Apesar de acreditar que ninguém tinha sobrevivido, conta que acionou imediatamente o Corpo de Bombeiros.
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Piloto do voo de Marília Mendonça se comunicou quatro vezes antes da queda
O piloto do avião de Marília Mendonça se comunicou quatro vezes pela frequência de rádio local. Segundo piloto da região que guiava monomotor para o mesmo destino, as mensagens davam impressão de um voo normal. Ele se lembra que o condutor da aeronave da sertaneja repetiu que faria “perna do vento”, um procedimento de pouso.
“Ele disse que estava pegando a perna do vento e, cerca de 20 segundos depois, voltou a dizer que estava pegando a perna do vento 02, o que significa que estava iniciando o procedimento padrão de pouso. Isso não configura uma anormalidade pois os pilotos podem prolongar um pouco o tempo do pouso”, explica o piloto, que trabalha para empresa na região.
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