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Rússia acusa militares ucranianos de tortura contra prisioneiros de guerra; veja VÍDEO

Militares ucranianos tortura
Militares ucranianos são acusados de tortura contra prisioneiros de guerra russos.
Foto: Reprodução

A Rússia abriu uma investigação após viralizar na internet um vídeo que supostamente mostra a tortura por parte de militares ucranianos contra prisioneiros de guerra. “O vídeo que circula online mostra soldados capturados sendo baleados nas pernas sem assistência médica”, disse o Comitê de Investigação do país em comunicado no domingo (27).

O chefe do órgão, Alexander Bastrykin, ordenou que “os investigadores estabeleçam todas as circunstâncias do incidente, coletem e registrem evidências e identifiquem todas as pessoas envolvidas para posteriormente levá-las à justiça”.

Embora não tenha ficado imediatamente claro onde ou quando os vídeos perturbadores foram filmados, alguns relatórios indicam que o incidente ocorreu em um complexo militar localizado na região leste da Ucrânia de Kharkov. O local é usado por unidades “nacionalistas”, de acordo com o comitê.

O vídeo abaixo contém imagens fortes:

 

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Tortura

Suposto prisioneiro de guerra russo torturado
Suposto prisioneiro de guerra russo torturado.
Foto: Reprodução

Várias imagens perturbadoras aparentemente filmadas na mesma instalação desconhecida surgiram na internet no fim de semana. As filmagens mostram várias pessoas, aparentemente prisioneiros de guerra russos, deitadas no chão. Todos os militares parecem ter sido fortemente espancados e apresentam ferimentos nas pernas.

Os soldados feridos são interrogados por homens armados, muitos dos quais usam braçadeiras azuis comumente utlizadas pelas tropas ucranianas. Alguns dos feridos aparentemente morreram durante o interrogatório. A filmagem também mostra três outros prisioneiros expulsos de uma van e baleados nas pernas à queima-roupa.

Até mesmo figuras pró-Ucrânia denunciaram a crueldade exposta nos vídeos. O fundador da agência de jornalismo investigativo Bellingcat, financiada pelo governo dos EUA, Eliot Higgins, descreveu o caso como “incidente muito sério” e pediu uma “investigação adicional” sobre as imagens.

 

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