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Em guerra, Ucrânia é a maior fornecedora de insulina para o Brasil

Imagem ilustrativa de dois frascos com insulina e uma seringa.
Insulina pode faltar no Brasil: Imagem: Reprodução

O Ministério da Saúde está monitorando a situação do fornecimento de insulina ao Brasil por parte da Ucrânia, uma das principais exportadoras da substância. Com a guerra, integrantes da pasta falam em preocupação mas descartam possibilidade de desabastecimento. Grande parte da insulina que vem para o Brasil é produzida pela empresa estatal Indar, que tem sede na capital Kiev, um dos alvos dos ataques russos.

A empresa pertencente ao governo da Bahia, Bahiafarma, tem contrato com a Indar, fornece a substância ao governo federal e está mantendo contato com a empresa e com o ministério, para monitorar a situação.

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De acordo com a estatal baiana, a produção de insulina continua operando e a empresa ucraniana busca alternativas para os próximos embarques em portos europeus fora da Ucrânia, já que o porto de Odessa, utilizado normalmente, também é um dos palcos da guerra.

Abastecimento de insulina no SUS está normal

O Ministério da Saúde informou que o abastecimento de insulina no SUS está regular em todo o Brasil, com cobertura garantida até abril de 2023. Isso porque no ano passado o governo federal fechou contrato com a empresa dinamarquesa Novo Nordisk e comprou 12 milhões de doses.

Com isso, o governo encerrou o contrato com a Indar ainda em 2021. No entanto, a empresa ucraniana ainda precisa fornecer 8 milhões de doses. No momento, 1,2 milhão de doses estão embarcadas, a caminho do Brasil.

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