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União nega negociação para reduzir o passivo fiscal de R$ 2 bilhões da Itapemirim

Bolsonaro brincando de Itapemirim
Foto: Reprodução

A União rejeitou o pleito de Sidnei Piva de Jesus, dono da ITA, de tentar negociar para reduzir o passivo fiscal de mais de R$ 2,2 bilhões do Grupo Itapemirim.

A decisão de encerrar as negociações com a Itapemirim foi informada nesta sexta (14) pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, em uma petição protocolada na 1a Vara de Falências de São Paulo. A dívida total é de US$ 15 milhões. Com informações do Globo.

“Fato grave para a saúde financeira do Grupo Itapemirim, porém, previsível e destacado pelos vários credores que subscreveram o pedido de afastamento do gestor e controlador”, diz Bruno Valladão, sócio do Motta Fernandes Advogados e representante de um grupo de bondholders que tem R$ 30 milhões a receber, considerando apenas o que está em atraso no plano de recuperação.

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Julgamento Itapemirim

Além do crédito em atraso, os bondholders aguardam decisão na Justiça sobre o pedido de realização de assembleia de credores para a eleição de um novo gestor.

O pedido dos credores foi acatado pelo juiz da primeira instância, mas em agosto foi suspenso liminarmente pelo desembargador Eduardo Azuma Nishi, que acolheu recurso da Itapemirim. Desde então, os credores aguardam o julgamento definitivo do recurso pelo órgão colegiado.

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