Vingativo, Bolsonaro rompeu com Skaf
O vingativo presidente Bolsonaro não gostou nem um pouco do manifesto em favor da harmonia dos poderes. O mandatário disse a aliados ter considerado a operação liderada pelo presidente da Fiesp uma traição. Bolsonaro avalia que a atitude deve selar o afastamento entre eles. A informação é da CNN Brasil.
Para o governo, o gesto de Skaf tem motivação política na medida em que coincide com a aproximação do projeto presidencial que vem sendo capitaneado pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab.
O ex-prefeito de São Paulo lhe ofereceu uma vaga ao Senado na chapa que pretende lançar ao governo paulista tendo Geraldo Alckmin na cabeça de chapa e Márcio França na vice.
Leia também
1- Freixo explica por que é contra oposição nas ruas em 7 de setembro; Entenda
2- Presidente traz de volta fantasma do apagão
Palácio se revoltou
O Palácio do Planalto se revoltou também porque Bolsonaro nomeou Skaf para o Conselho da República em 19 de fevereiro.
A indicação é vista como um gesto político relevante.
Afastamento
Skaf tem dito que o movimento tinha o objetivo de ajudar a estabilizar a relação entre os poderes.
Ele e Bolsonaro, porém, não se falam há semanas.
O distanciamento foi sendo maior conforme Bolsonaro foi estimulando o ministro dos Transportes, Tarcisio Freitas, a disputar o governo de São Paulo em 2022.
Skaf tinha essa pretensão. Já disputou e perdeu o cargo em 2018 e 2014.