O delegado geral da PCCE, Sérgio Pereira, relata que testemunhas relataram, que o código “Zara zerou” era disparado no alto-falante da loja quando entrava um cliente fora do padrão desejado pela loja, que poderia colocar a segurança em risco. Com informações do Diário do Nordeste.
“A partir de então, essa pessoa era acompanhada pelos funcionários, não para ser atendida, mas naquela situação de vigilância ininterrupta. Porque ela saiu do perfil de cliente e passava a ser tratada como o perfil de suspeita”, disse o delegado.
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Alvos da Zara
Conforme as investigações, eram alvos do alerta “Zara zerou” pessoas negras e julgadas como “mal vestidas”. O preconceito solidificado na cultura da Loja foi sentido pela delegada Ana Paula Barroso, que foi expulsa do estabelecimento sob a alegação de estar com a máscara baixa, enquanto pessoas brancas e loiras circulavam normalmente.